SARM (Staphylococcus aureus resistente à meticilina)

Definição

SARM é a abreviatura de Staphylococcus aureus resistente à meticilina. SARM é uma bactéria do tipo estafilococo que não responde ao tratamento com antibióticos de primeira linha, geralmente usados contra infecções estafilocócicas.

Quando isso ocorre, a bactéria é chamada de resistente ao antibiótico.

Nomes alternativos

Staphylococcus aureus resistente à meticilina; SARM adquirida em hospital (HA-SARM); MRSA

Causas

A maioria dos estafilococos é transmitida pelo contato da pele (toque). Um médico, enfermeiro, outro profissional da saúde ou visitantes podem ter a bactéria em seu corpo e ela pode ser transmitida ao paciente.

Uma vez no corpo, a bactéria pode se espalhar pelos ossos, articulações, sangue ou qualquer órgão, como pulmão, coração ou cérebro.

Infecções graves por estafilococo são mais comuns em pessoas com doenças e problemas médicos crônicos, incluindo:

As infecções por SARM também podem ocorrer em pessoas saudáveis que não estiveram recentemente em hospitais. A maioria dessas infecções por SARM são na pele ou, menos comumente, pulmonares. Pessoas que podem estar sob risco incluem:

Sintomas

É normal que pessoas saudáveis tenham estafilococo na pele. Muitos de nós temos. Na maioria das vezes, eles não causam infecção ou provocam qualquer sintoma. Isso se chama colonização ou estar colonizado. Uma pessoa colonizada com SARM pode transmiti-lo a outras pessoas.

Um sinal de uma infecção cutânea por estafilococo é uma área avermelhada, inchada e dolorida na pele. Pode haver pus ou outras secreções. A lesão pode ainda ter a aparência de um furúnculo. Esses sintomas podem ocorrer se a pele tiver sido cortada ou coçada: isso proporciona uma porta de entrada para o SARM. Os sintomas são mais prováveis em áreas onde há mais pelos no corpo, porque a bactéria pode penetrar pelos folículos pilosos.

Infecções por SARM em pacientes hospitalizados costumam ser mais graves. Essas infecções podem ocorrer na corrente sanguínea, coração, pulmões ou outros órgãos, na urina ou na área de uma cirurgia recente. Alguns sintomas dessas infecções graves incluem:

Sinais e testes

Apenas um profissional médico poderá confirmar uma colonização ou infecção por SARM.

Seu médico poderá colher uma amostra (swab) de uma ferida na pele. Em certos casos, ele poderá colher uma amostra de sangue, urina, escarro ou pus de um abscesso. A amostra é enviada ao laboratório para testes. Se for encontrado SARM, ele será testado para ver qual antiótico deve ser usado para tratar a infecção.

Tratamento

Drenar a infecção da pele pode ser o único tratamento necessário no caso de uma infecção cutânea por SARM que não se espalhou. Um médico deve realizar esse procedimento. Não tente abrir ou drenar a infecção por si só. Mantenha qualquer lesão ou ferida coberta com uma bandagem limpa.

Infecções graves por SARM estão ficando cada vez mais difíceis de tratar. Os resultados dos seus testes laboratoriais dirão ao médico qual antibiótico tratará a infecção. Seu médico seguirá as diretrizes sobre qual antibiótico usar e consultará seu histórico médico pessoal. Infecções por SARM difíceis de tratar são aquelas que ocorrem:

Você pode precisar continuar com a administração de antibióticos por muito tempo, mesmo depois de sair do hospital.

Siga rigorosamente as instruções do seu médico em relação aos cuidados em casa.

Expectativas (prognóstico)

O prognóstico depende da gravidade da infecção e do estado de saúde geral do paciente. Pneumonia e infecções sanguíneas relacionadas ao SARM estão associadas a altas taxas de mortalidade.

Quando contatar um profissional de saúde

Consulte seu médico se tiver qualquer ferida que parece piorar em vez de curar.

Prevenção

Siga estas recomendações para evitar uma infecção por estafilococos e sua transmissão:

Passos simples para os atletas incluem:

Se você tiver uma cirurgia planejada, informe ao seu médico se:

Referências

Centers for Disease Control and Prevention website. Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA). www.cdc.gov/mrsa/index.html. Updated May 16, 2016. Accessed November 10, 2017.

Que YA, Moreillon P. Staphylococcus aureus (including staphylococcal toxic shock syndrome). In: Bennett JE, Dolin R, Blaser MJ, eds. Mandell, Douglas, and Bennett's Principles and Practice of Infectious Diseases, Updated Edition. 8th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2015:chap 196.


Data da revisão: 9/27/2017
Revisão feita por: Jatin M. Vyas, MD, PhD, Assistant Professor in Medicine, Harvard Medical School; Assistant in Medicine, Division of Infectious Disease, Department of Medicine, Massachusetts General Hospital, Boston, MA. Internal review and update 11/06/2018 by David Zieve, MD, MHA, Medical Director, Brenda Conaway, Editorial Director, and the A.D.A.M. Editorial team.
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