Desidratação
Definição
A desidratação significa que o seu corpo não possui a quantidade de água e fluidos que deveria.
A desidratação é classificada como leve, moderada ou grave dependendo da quantidade de fluido que o corpo perdeu ou que não foi reposto. Quando grave, a desidratação é uma condição que pode colocar a vida em risco.
Nomes alternativos
Vômitos - desidratação; Diarreia - desidratação; Diabetes - desidratação; Gastroenterite - desidratação; Sudorese excessiva - desidratação
Causas
A desidratação pode ser causada por perda excessiva de fluidos, pela ingestão insuficiente de fluidos ou ambos.
O corpo pode perder muitos fluidos devido às seguintes causas:
Pode-se não ingerir fluidos suficientes devido a:
Idosos e pessoas com certas doenças como diabetes têm risco aumentado para desidratação.
Sintomas
Sinais de desidratação leve a moderada incluem:
- Sede
- Boca seca ou viscosa
- Não urinar muito
- Urina amarela mais escura
- Pele seca e fria
- Dor de cabeça
- Cãibras musculares
Sinais de desidratação grave incluem:
- Ausência de micção, ou urina muito escura
- Pele seca e enrugada
- Irritabilidade ou confusão
- Tontura
- Batimento cardíaco acelerado
- Respiração rápida
- Olhos fundos
- Apatia
- Choque (fluxo sanguíneo insuficiente no corpo)
- Inconsciência ou delírio
Sinais e testes
Um exame físico pode mostrar sinais de desidratação, incluindo:
- Baixa pressão sanguínea.
- Queda da pressão sanguínea ao levantar-se.
- Turgor da pele deficiente: a pele pode perder a elasticidade e demorar para retornar a posição inicial quando puxada; geralmente, a pele retorna rapidamente à posição inicial.
- Lento preenchimento capilar: ao apertar a ponta dos dedos, o sangue demora para voltar.
- Frequência cardíaca alta.
Exames complementares que podem ser solicitados incluem:
- Função renal
- Exame de urina para investigar a causa da desidratação
- Outros testes para suspeitas específicas (como glicemia para investigar diabetes)
Tratamento
Para tratar a desidratação:
- Tente beber água ou chupar gelo.
- Tente beber soro ou bebidas esportivas que contenham eletrólitos.
- Não tome comprimidos de sal. Eles podem causar complicações sérias.
- Pergunte ao seu médico o que você deve comer se tiver diarreia.
Para desidratação mais grave ou insolação, você pode precisar ficar em um hospital e receber fluido através de uma veia (IV). O médico também tratará a causa da desidratação.
A desidratação causada por uma gastroenterite viral deve melhorar após alguns dias.
Expectativas (prognóstico)
Quando a desidratação é identificada e tratada no início, o resultado é geralmente satisfatório.
Complicações
A desidratação grave não tratada pode resultar em convulsões, dano cerebral permanente ou morte.
Quando contatar um profissional de saúde
Ligue para um número de emergência local como o 192 se:
- Houver perda da consciência
- Houver qualquer alteração do estado de alerta (por exemplo, confusão ou convulsão)
- Houver febre acima de 38.8°C
- Você notar sintomas de insolação (como respiração rápida e frequência cardíaca aumentada)
- Não houver melhora ou houver piora dos sintomas, apesar do tratamento
Prevenção
Para prevenir a desidratação:
- Mesmo saudável, beba bastante líquidos diariamente. Beba mais quando o clima estiver quente ou você estiver praticando exercícios.
- Monitore cuidadosamente alguém que se encontra doente, sobretudo se for criança ou idoso.
- Inicie a reposição de líquidos tão logo os sintomas de febre, vômitos e diarreia começarem. Não espere por sinais de desidratação.
- Se você achar que a desidratação está se desenvolvendo, consulte um médico antes que a pessoa torne-se moderada ou gravemente desidratada.
Referências
Kenefick RW, Cheuvront SN, Leon LR, O'brien KK. Dehydration and rehydration. In: Auerbach PS, Cushing TA, Harris NS, eds. Auerbach's Wilderness Medicine. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2017:chap 89.
Padlipsky P, McCormick T. Infectious diarrheal disease and dehydration. In: Walls RM, Hockberger RS, Gausche-Hill M, eds. Rosen's Emergency Medicine: Concepts and Clinical Practice. 9th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2018:chap 172.
Data da revisão:
9/5/2017
Revisão feita por: Neil K. Kaneshiro, MD, MHA, Clinical Professor of Pediatrics, University of Washington School of Medicine, Seattle, WA. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Medical Director, Brenda Conaway, Editorial Director, and the A.D.A.M. Editorial team.
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